quarta-feira, 8 de junho de 2011

NA MEDIDA EXATA

As vezes o silêncio do tempo, nos faz reavaliar muitas coisas em nossas vidas. Quando estamos sozinhos, a espera de alguém, devemos acreditar que tudo tem seu tempo, o mesmo tempo que ensina, que nos faz cada vez mais forte, que reavalia nossas vontades, nossos sonhos. E quando se menos espera, traz os frutos em tempo devido, nem verde e nem muito maduro, simplesmente na medida exata.

EM NOME DO AMOR

As vezes sentimos a necessidade de retornar ao ponto ao qual deixamos cair pelo caminho sonhos e pensamentos que mudariam nossa atual realidade. Se por um momento deixarmos o vento soprar em nossos rostos, perceberemos que as escolhas das quais fizemos, são as mesmas que nos trouxeram até aqui.

Talvez a vontade de viver tudo novamente, faz pensarmos em outras possibilidades. Não conseguiremos voltar, mas teremos a partir de agora a oportunidade de mudar o curso do nosso futuro, baseado naquilo que acreditamos como verdade. Não devemos esquecer de que nossa história fora construída sobre um chão de erros e acertos, dos quais fizeram da nossa vida a soma de todas estas escolhas, resultando em tudo que somos.
Cabe por fim dizer, que apesar dos erros fizemos tudo com dedicação e em nome do amor.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

DESCRIÇÃO DE UM BEIJO

Fecho os olhos e lembro-me daquele que selou o início de um tempo. Um conjunto de sensações que sacudiu um instante presente.

Um sentir sem sentindo que fez com que o momento se confundisse no passar das horas e tudo que estava confuso se esclareceu em meio ao barulho silencioso da confusão do entorno.

Um encontro de sentimentos desconhecidos que se fundiu em um gesto desprovido de razão; O antes racional, agora contraposto pela atitude inesperada que sucedeu, justificada apenas pelo toque singelo dos lábios que diziam palavras ao vento.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

LONGE DE MIM PERTO DE TI

Tento desprender minha alma e sair por ai. Buscar uma sombra pra me aconchegar, lembrar dos dias frios deitado em teu colo, dos livros lidos no pé do ouvido. Sentir teu corpo cansado se aconchegar, gesto de preguiça, típico de final de tarde após longa jornada.
Quero poder distanciar-me para enxergar de cima o que não vejo em primeira pessoa. Ter perspectiva daquilo que na íntegra passou muito rápido, sem ao menos ser degustado.
Procuro um recanto para me refrescar e beber de boa água, direto da fonte, sem intermédios e nem prelúdios, tudo em nome do amor, sem meias palavras.
Como deixar-me se torna difícil, me entrego à noite trajando roupas simples, nas mãos um copo de chá, no peito um único desejo, envelhecer ao teu lado sem me preocupar com feras e domadores, apenas acolhido em teus braços como o sol que se esconde no horizonte.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

ALMA DE PALHAÇO


Abram-se as cortinas, que entre o palhaço;
No rosto o sorriso, sinal consagrado;
Fazendo o público cair na gargalhada;
Com brincadeiras e muita palhaçada.

Que entre o palhaço, com pantomimas mil;
Brilhos nos olhos e beleza brio;
Seu verdadeiro eu, deixado de lado;
Dando vida ao personagem inanimado.

Entre uma cena e outra há incompreensão;
Criticas são lançadas como pedras contra o ator;
Ferindo o personagem e no artista causando dor.

Quantas são as dúvidas, quantas são as tristezas;
Sempre deixadas de lado para o espetáculo continuar;
Traze os risos sem conflitos ao público presente;
Que muitas vezes a alma de homem não faz enxergar.

Apaguem as luzes, que os papeis sejam trocados;
Dando a oportunidade de sentar na platéia os palhaços;
De lagrimas nos olhos, o singular público assiste;
Àqueles que lhe lançaram julgamentos e escárnios.

O que teremos como número principal;
A estupidez da fragilidade humana;
Ou a demagogia do ser e estar em uma situação;
Nada é para sempre, nem mesmo a atual posição.

Uma coisa é certa, os lados agora estão trocados;
O conforto das poltronas se torna fogo cruzado;
O sorriso amarelo agora está nos rostos estampados;
Recebendo o mesmo açoite que foi desembainhado.

Que sejam acesas as luzes, derrubadas as máscaras,
No picadeiro da vida todos nós somos iguais;
Seja no palco ou na platéia não podemos esquecer;
Que o sol nasce para todos independente do ser.


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

POESIA OU EXPRESSÃO

... Minhas asas cortam o vento, voa contra tempo;
Contra todas as tormentas em busca de brisa leve.

Com você estão meus pensamentos, que cortam os céus;
Deixando rastro de saudade, na busca dos olhos teus.

Assim sou eu, procurando elos para uma poesia rimar;
Se o rascunho não se faz obra, deixo a tentativa de expressar.