Abram-se as cortinas, que entre o palhaço;
No rosto o sorriso, sinal consagrado;
Fazendo o público cair na gargalhada;
Com brincadeiras e muita palhaçada.
Que entre o palhaço, com pantomimas mil;
Brilhos nos olhos e beleza brio;
Seu verdadeiro eu, deixado de lado;
Dando vida ao personagem inanimado.
Entre uma cena e outra há incompreensão;
Criticas são lançadas como pedras contra o ator;
Ferindo o personagem e no artista causando dor.
Quantas são as dúvidas, quantas são as tristezas;
Sempre deixadas de lado para o espetáculo continuar;
Traze os risos sem conflitos ao público presente;
Que muitas vezes a alma de homem não faz enxergar.
Apaguem as luzes, que os papeis sejam trocados;
Dando a oportunidade de sentar na platéia os palhaços;
De lagrimas nos olhos, o singular público assiste;
Àqueles que lhe lançaram julgamentos e escárnios.
O que teremos como número principal;
A estupidez da fragilidade humana;
Ou a demagogia do ser e estar em uma situação;
Nada é para sempre, nem mesmo a atual posição.
Uma coisa é certa, os lados agora estão trocados;
O conforto das poltronas se torna fogo cruzado;
O sorriso amarelo agora está nos rostos estampados;
Recebendo o mesmo açoite que foi desembainhado.
Que sejam acesas as luzes, derrubadas as máscaras,
No picadeiro da vida todos nós somos iguais;
Seja no palco ou na platéia não podemos esquecer;
Que o sol nasce para todos independente do ser.
Um comentário:
DÚ
MUITO LEGAL O BLOG, PARABÉNS!
BELOS TEXTOS... GRANDE CABEÇA "MENINO"!
VALEU!
PAULOFILÉ.
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