segunda-feira, 8 de novembro de 2010

NOVOS TEMPOS NOVA HUMANINDADE

Houve um tempo onde as luzes se apagaram, os sonhos não faziam mais parte do ser humano. Crianças mortas pelo chão, loucos caminhavam por entre os escombros de uma civilização doente e terminal.

Vozes solitárias eram ouvidas ao longe, gritos de desespero ecoavam na imensidão do nada. A esperança não pairava mais sobre o coração do homem. Olhos perdidos, sem direção, roupas rasgadas e sujas de barro.

No céu não havia mais o brilho das estrelas, um manto negro e carregado escondia a imensidão do universo. Os seres vivos não recebiam mais a luz do sol, barradas pelas nuvens de enxofre que recobria nosso planeta.

Cidades inteiras inundadas pelo mar que se revoltou e conquistou o espaço que lhe havia por direito. Doenças começaram a se alastrar pelo planalto. A violência justificada pela busca de comida, por um pouco de água, por um canto seguro para dormir.

Onde estão os heróis que lutaram contra a violência, contra a corrupção. Não há mais pastagens, não há mais fauna e flora, somente restos de humanos famintos tentado sobreviver.

A era dos homens está prestes a finalizar sobre os fósseis de uma civilização, que não soube respeitar os recursos da mãe natureza, do seu próprio planeta, da sua própria raça.

Nenhum comentário: